O que é?

Antes da realização do exame a utente será informada de todas as etapas que o constituem para que seja assegurada a sua inteira participação e cooperação durante a intervenção.

O exame de intervenção mamária exige assepsia da pele (desinfectar) e injecção de anestesia local de forma a tornar o procedimento indolor. É através da área anestesiada que se introduz a agulha e se orienta até à lesão que se pretende biopsiar.

Os procedimentos de Intervenção são minimamente invasivos e bem tolerados. Na totalidade o exame demorará entre 10 a 20 minutos. A vantagem deste tipo de exames é que podem ser efectuados sem anestesia geral, não deixam cicatriz e não é necessário o internamento.

Após a colheita do material, este é preservado em meio adequado e enviado ao Laboratório de Anatomia.

Quais os métodos que podem ser utilizados?

A escolha do método a utilizar é da exclusiva competência do médico radiologista. Os exames de Intervenção Mamária podem ser orientados por 3 métodos: Ecografia, Estereotaxia e Ressonância Magnética.

Ecografia
É a técnica mais comum, não utiliza radiação e a utente realiza o exame de intervenção deitada em decúbito dorsal.

Estereotaxia
Existem situações em que as lesões mamárias só se conseguem visualizar na mamografia e nestes casos necessitam desta técnica como forma de localização.
No método de intervenção mamária por estereotaxia a utente é posicionada numa mesa horizontal, em decúbito lateral e a mama a estudar fica comprimida de forma a manter-se imóvel durante o procedimento.

Ressonância Magnética
À semelhança do método anterior, existem situações em que as lesões mamárias só se conseguem visualizar por ressonância magnética. Também nestes casos necessitam desta técnica como forma de localização. O posicionamento é igual ao utilizado no estudo de ressonância magnética mamário (decúbito ventral).

Quais os tipos de exame de Intervenção mamária?

Os exames de Intervenção mamária devem ser escolhidos de acordo com a expressão imagiológica das lesões, permitindo obter diferentes materiais a analisar.

  • Biopsia Aspirativa ou PAAF (punção aspirativa por agulha fina) – utiliza uma agulha muito fina que, por aspiração, possibilita a obtenção de células ou líquido para possibilitar o Estudo Citológico.
  • Microbiopsia ou Core-biopsia, ou ainda Biopsia com Tru-cut – baseia-se na obtenção de fragmentos de tecido através de agulha de maior calibre, que actua por corte e permite o Estudo Histológico.
  • Biopsia Assistida por Vácuo – é também uma biopsia cortante, mas mais ampla, porque ao corte associa a aspiração por vácuo como forma de maximizar a quantidade de material colhido. É o método de eleição para lesões de muito pequenas dimensões ou situações em que a expressão imagiológica é mais dispersa e mal delimitada e necessita avaliação mais ampla para Estudo Histológico. Em circunstâncias especiais é introduzido um Clip de titânio, através da cânula, para marcar a região que foi biopsada. Este clip permite abordar esta região mamária de novo e /ou possibilita a sua avaliação detalhada em estudos posteriores.
  • Localização pré-operatória com Arpão – é um procedimento necessário quando as lesões não são palpáveis. É necessário referenciar a região suspeita, o que se faz introduzindo através da pele uma agulha fina. No seu interior tem um fio metálico com a ponta em arpão, que se fixa no local em que é colocado. Durante a cirurgia este guia é retirado.

Recomendações após o exame de intervenção

Qualquer procedimento de intervenção mamária é bem tolerado, de qualquer forma, existem algumas instruções que são fundamentais para prevenir possíveis complicações pouco frequentes:

  • A compressão da área intervencionada é fundamental para uma boa hemostase e prevenção de hematoma;
  • Não deve realizar actividades intensas durante 24 a 48 horas após a intervenção;
  • Nunca tomar aspirina (se existir dor ligeira no local da biopsia poderá recorrer à toma de paracetamol 1gr de 6/6 horas.)
  • Se notar qualquer hemorragia, serosidade ou tumefacção excessiva na zona da biopsia deve entrar em contacto com o Centro de Senologia.

A mamografia é um exame que utiliza Rx de baixa dose para visualizar os seios, meio de diagnóstico de 1ª linha na detecção precoce do cancro.

São 4 as incidências fundamentais de uma mamografia bilateral.
Nos casos de Mamografia de Diagnóstico é, com frequência, necessário obter imagens adicionais em magnificação (macrorradiografias) ou outras incidências localizadas. São realizadas no mesmo dia do exame por indicação do médico radiologista, pois são essenciais á interpretação diagnóstica.

A Ecografia mamária é um exame complementar da mamografia, efectuada sempre que o médico radiologista o entenda necessário, útil no esclarecimento de lesões nodulares, densidades, etc.
O diagnóstico imagiológico final tem em consideração estas 3 vertentes: clínica, mamográfica e ecográfica.
Na mulher jovem, até aos 35 anos, o exame de 1ª linha é a Ecografia Mamária, associando incidências mamográficas apenas nas situações patológicas que o justifiquem.

Para os Estudos Mamários não é necessária qualquer preparação prévia.
No dia do exame não deve usar desodorizantes, cremes ou pó de talco nas axilas e a nível mamário, porque estes produtos podem causar artefactos ao exame.
Preferencialmente deve vestir duas peças de roupa (blusa e saia/calça) para que se torne mais prático remover apenas a blusa.
Deverá trazer todos os seus exames prévios.
Se houver a possibilidade de estar grávida ou se estiver em aleitamento deverá informar o médico ou a técnica antes da realização da mamografia.

Para fazer a Mamografia ser-lhe-á pedido que, numa cabine adjacente á sala do mamógrafo, se dispa da cintura para cima, para que a roupa não dificulte ou prejudique o correcto posicionamento, factor relevante para a qualidade do exame.

Na sala de mamografia, a técnica de radiologia colocará o seu corpo e a mama nas posições adequadas para obter as diferentes incidências.
A mama será comprimida de forma gradual entre a plataforma e o compressor, compressão que é momentânea. Após a exposição ao Rx, sob controlo automático, a mama é imediatamente descomprimida.
Na grande maioria das mulheres a compressão é bem tolerada; noutros casos determina maior desconforto, que será melhor tolerado se o corpo estiver descontraído.
É a compressão que permite homogeneizar as estruturas da mama, evitar o movimento, factores determinantes para obter mamogramas de alta qualidade com baixa dose de radiação.

Este exame demora cerca de 10 a 15 minutos.

Será encaminhada para outro gabinete para observação clínica pelo médico radiologista, que efectuará a Ecografia Mamária e Axilar sempre que necessário.
Outros procedimentos de diagnóstico poderão ser considerados indicados para o diagnóstico, nomeadamente exames de Intervenção e/ou Ressonância Mamária. O médico radiologista informa-la-á se considerar pertinente algum destes estudos, explicando quais os benefícios expectáveis. Com o acordo do Clínico e/ou da examinada poderão ser agendados de imediato.

A tecnologia analógica foi substituída pela tecnologia digital- Mamógrafos digitais de campo inteiro (Full Field).
O ânodo duplo de molibdénio e rodium e o detetor digital plano de silício amorfo e iodeto de césio ( que substitui o filme radiográfico ) transformam os fotões de Rx em sinal eléctrico que é transmitido para o computador. O detector digital tem melhores resultados em relação à resolução espacial, DQE – eficiência quântica do detetor e detalhe de contraste, quando comparado com o sistema analógico tela-filme, promovendo a obtenção de imagens de mais alta qualidade.

A tecnologia Rodium permite uma melhor gestão da dose, permitindo imagens de elevada estabilidade e reprodutibilidade ao longo do tempo.

Os parâmetros de exposição têm controlo automático na consola, assim como o controlo do posicionamento é possível no braço dos mamógrafos.

A estação de aquisição tem capacidade de revisão instantânea das imagens, visionadas em monitores de alta resolução, que permitem manipular o brilho e contraste. Tem capacidade de ligação em rede e de arquivo e impressão em película ou CD, com evidente acréscimo de produtividade em relação à mamografia analógica ou mamografia digitalizada com utilização de écrans de fósforo, pela eliminação total da manipulação de chassis.

A Tomossíntese surge em 2008 como avanço tecnológico da Mamografia digital.

O mamógrafo Selenia Dimensions adquire imagens digitais nos modos 2D e 3D e no modo combo 2D+ 3D.
A mama é posicionada e comprimida da forma habitual.

Na aquisição de imagem a âmpola faz um movimento de rotação sobre a mama, em forma de arco de 15º. Durante este movimento obtêm-se uma série de exposições de baixa dose gerando as imagens de projeção. Estas são analisadas informaticamente e são reconstruídas as imagens tridimensionais da mama em cortes de 1 mm de espessura.

Usa detector de conversão direta. O tubo de Rx de tungsténio com filtro de rodium e prata para as imagens 2D, reduz a dose de radiação, mantendo a excelência da qualidade da imagem.
Para as imagens 3D, de tomossíntese o tubo de tungsténio faz a combinação com o filtro de alumínio, permitindo manter imagens de alta qualidade com a menor dose possível.
Numa única compressão e exposição, a mamografia e a tomossíntese, ou seja o “modo combo” é adquirido em segundos.
O radiologista fica apto a comparer a imagem 2D com a mesma imagem vista em 3D.
Possibilita a avaliação cine, imagem a imagem e a visualização milimétrica de toda a mama, desde o revestimento cutâneo até à profundidade, pelo que permite ultrapassar o efeito de sobreposição dos tecidos.
Melhora a qualidade da imagem obtendo-se maior nitidez do contorno dos nódulos e deteta lesões não identificadas na mamografia 2D com enfoque especial para as distorsões e lesões dispersantes, em particular nas mamas densas e permite ainda excluir lesões que levantam suspeição na mamografia 2D e que se vem a verificar resultam da sobreposição dos tecidos, evitando novos estudos, como os exames de intervenção e controlo.

Em conexão com a estação de aquisição estão as estações de revisão.
Monitores de tecnologia CRT, monocromáticos de alta resolução ( 5+5 megapixel ) e o teclado dedicado permitem a leitura dos exames 2D e 3D em softcopy.
Possibilita a personalização do trabalho dos profissionais pois comtempla a parametrização das opções de cada professional quanto ao fluxo de trabalho, além dos ajustamentos de imagem no que concerne ao brilho, níveis de contraste, zoom, medicões e avaliação em positivo. As estações de revisão estão ligadas em rede permitindo o visionamento de imagens do nosso arquivo global ( PACS ).

O Sistema de Deteção Auxiliada por Computador – CAD, associado ao mamógrafo é mais uma ferramenta que melhora a capacidade de detecção de lesões potencialmente malignas. É um algoritmo que analisa a mamografia e assinala áreas que deverão ser objeto de redobrada atenção e análise pelo médico radiologista, contribuindo para um melhor desempenho.
É um sistema que ajuda na detecção, mas não caracteriza. Auxilia o médico radiologista, mas não o substitui na apreciação final das áreas referenciadas.

A Ecografia Mamária é efectuada com a mais recente tecnologia, em equipamentos de Ultrassonografia Digital de Alta Resolução, incluindo tecnologia tridimensional e opção de de visualização 3D em tempo real 4D. Permite associar sempre que necessário o Doppler a cores, a imagem panorâmica e a elastografia.
Consolas Ultrasónicas digitais de alta resolução têm capacidade para utilização de sondas totalmente electrónicas com multifrequência.

Consulta de Clínica Geral
Consulta de Ortopedia

A mamografia digital (técnica que substituiu a mamografia analógica) continua a ser o 1º exame na detecção precoce do cancro da mama. É a técnica radiológica que possibilita a visualização bidimensional da mama (2 D), imagens em duas dimensões de um órgão tridimensional.

A Tomossíntese surge em 2008 como avanço tecnológico da Mamografia digital.

A inovação está na possibilidade de examinar em três dimensões o que é tridimensional, evitando os problemas da sobreposição de estruturas.

Os dois exames são realizados de maneira idêntica, num equipamento que faz tanto a mamografia digital como a tomossíntese.

Na obtenção da tomossíntese a única diferença que será notada para examinada será o movimento angular da ampola de Rx sobre a mama, para adquirir imagens em diferentes projeções.

O tempo de compressão da mama no aparelho é um pouco maior na tomossíntese do que na mamografia 2D, porém praticamente imperceptível pela utente.
Numa única compressão e exposição, a mamografia e a tomossíntese, associação conhecida como “modo combo” é adquirida em segundos.

Menos frequentes, mas ainda necessárias, são as imagens adicionais em magnificaçção ou outras incidências localizadas. São realizadas no mesmo dia do exame por indicação do médico radiologista, se as considerar essenciais à interpretação diagnóstica.

Deverá trazer sempre a mamografia e ecografia mamária quando necessitar de fazer um exame de ressonância magnética mamária. A ressonância mamária não substitui a mamografia e a ecografia mamária, mas é um exame complementar em situações especiais, tais como: o diagnóstico e avaliação da extensão local do cancro da mama, monitorização da quimioterapia neoadjuvante ou avaliação de próteses mamárias. Nas mulheres na menopausa a preparação para o exame é apenas o jejum de 4 horas. 
Se ainda fôr menstruada deve informar-nos desse facto, para que o seu exame seja marcado de acordo com o seu ciclo menstrual: deverá ser realizado preferencialmente entre o 7º e o 14º dia. Este exame demora entre 20 a 40 minutos.

Para que os exames de RM mamária tenham leitura adequada é obrigatório realizar sequências com contraste endovenoso. Para tal será necessário puncionar o seu braço ou mão para cateterizar uma veia periférica que possibilite a injecção do contraste paramagnético, o gadolínio. É um contraste não iodado, não radioactivo que, pela sua distribuição no tecido mamário, ajuda a identificar melhor potenciais lesões/tumores. Durante o exame estará deitada em decúbito ventral (de barriga para baixo), com os seios naturalmente pendentes nos receptáculos que possui a Bobina dedicada aos estudos mamários.

Os seus braços serão colocados acima da cabeça e esta fica apoiada de lado. Deverá permanecer nesta posição sem se mover durante todo o exame, enquanto se adquirem imagens antes e depois da injecção do contraste. Após a aquisição das diversas sequências e sua reconstrução, é necessária a análise detalhada das imagens, assim como a sua manipulação para obtenção de reformatações, avaliação quantitativa e qualitativa da captação do gadolínio pelos tecidos, para que o radiologista possa formular um diagnóstico. Será sempre efectuada a correlação com os outros métodos de imagem utilizados nos estudos mamários, como a mamografia, ecografia e mesmo biopsias prévias.

Antes do exame:

Em muitos casos não é necessária qualquer preparação, mas é habitual solicitar-se 4 horas de jejum. No dia deve trazer todos os exames que tenha efectuado anteriormente. A gravidez e o aleitamento não são situações que contraindiquem a realização destes exames, mas deverá informar-nos previamente.
Perante qualquer dúvida não deve hesitar em colocar a pergunta ao técnico de radiologia

Para sua segurança ser-lhe-á pedido que responda a um inquérito. Deverá fazê-lo correctamente e em caso de dúvida solicitar o auxílio do técnico. Este procedimento tem como objectivo identificar situações que são contraindicação para a realização deste exame porque usa um campo magnético pacemakers, próteses metálicas, clips aneurismáticos cerebrais, etc.

Porque se trata de um campo magnético é necessário que tire todos os artigos de metal do corpo: relógio, carteira, próteses dentárias com metal, aparelhos auditivos, etc. 
Para evitar o contacto da sua roupa com o aparelho, ser-lhe-á dada uma bata para vestir.

Antes do início o técnico de radiologia explicar-lhe-á todas as etapas do exame, pois a sua colaboração é muito importante, para obter imagens de qualidade, e desta forma contribuir para maior precisão de diagnóstico.

Durante o exame:

O exame é realizado em decúbito dorsal ou ventral, conforme o órgão a estudar. Deve ficar imóvel por períodos relativamente longos (5 a 10 minutos), pelo que se optará pelo posicionamento mais adequado e também o mais confortável possível. A duração total do exame varia consoante o tipo de estudo e o número de sequências necessárias ao diagnóstico (entre 20 a 45 minutos).

A mesa deslocar-se-á para um túnel aberto, e durante a realização do exame ouvirá o ruído que é produzido pelo normal funcionamento destes equipamentos, incómodo que é atenuado com a utilização de protectores auriculares. Em alguns casos é necessário puncionar uma veia, para efectuar sequências após a injecção de produto de contraste paramagnético, gadolínio, num volume que depende do seu peso. 
Este contraste é rapidamente excretado pelos rins.

Dentro da sala estará só, mas permanentemente observado pelo técnico e/ou médico radiologista, que consigo mantêm contacto através de intercomunicador. Terá na sua mão um dispositivo que, caso se sinta indisposto, poderá accionar para interromper o exame.

A claustrofobia extrema poderá ser uma limitação. Contacte-nos! Uma visita às instalações para conhecer a sala e observar o equipamento podem contribuir para o tranquilizar e ajudar a ultrapassar essa situação.

Para si o exame acaba quando se termina a aquisição das imagens. Posteriormente estas vão ser processadas, manipuladas e por fim interpretadas pelo médico radiologista. Todos os exames têm um relatório médico e são documentados em CD e em película.

O Exame

Antes do exame:

Em muitos casos não é necessária qualquer preparação, mas é habitual solicitar-se 4 horas de jejum.
No dia deve trazer todos os exames que tenha efectuado anteriormente.

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Particularidades de RM Mamária

Deverá trazer sempre a mamografia e ecografia mamária quando necessitar de fazer um exame de ressonância magnética mamária. A ressonância mamária não substitui a mamografia e a ecografia mamária, mas é um exame complementar em situações especiais, tais como: o diagnóstico e avaliação da extensão local do cancro da mama, monitorização da quimioterapia neoadjuvante ou avaliação de próteses mamárias.

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O que é e como se realiza?

A Densitometria Óssea Bifotónica é a tecnologia que utilizamos para medir a densidade e conteúdo mineral ósseo em diferentes zonas do corpo, também conhecida por DEXA (dual energy X-ray absortiometry) ou seja Absorciometria por duplo feixe de Rx. É uma técnica que usa Rx com uma dose de radiação muito baixa, inferior à de uma radiografia de tórax.

A Densitometria Óssea é um teste fiável para determinar estados precoces de perda de massa óssea associada à Osteoporose, doença em que está diminuída a densidade mineral óssea e aumentado o risco de fracturas.

São duas as determinações mais frequentes: na coluna lombar (L1-L4) e no colo do femur esquerdo. Obtém-se informação sobre a densidade óssea do osso trabecular e cortical, respectivamente.
 Podem fazer-se determinações noutras regiões, como no punho ou efectuar-se o varrimento do esqueleto, necessário nos casos de doenças endócrinas. São estudos reprodutíveis, permitindo que sejam efectuadas medições ao longo do tempo, mostrando a progressão da doença e/ou monitorizando a sua evolução após a terapêutica.

O que preciso saber sobre a realização do Exame?

A Densitometria é um estudo não doloroso, que não requer sedação, é de fácil realização. Pode alimentar-se normalmente, mas deve evitar a toma de suplementos de cálcio ou magnésio nas 24h anteriores ao exame. Deve informar com detalhe toda a medicação que toma diariamente. Se estiver a amamentar ou houver a possibilidade de estar grávida deve avisar previamente o técnico. De igual modo deve informar o técnico se tiver efectuado nos dias anteriores exames de cintigrafia, TAC com contraste oral ou injectável ou exames radiológicos gastro-intestinais que utilizem contraste baritado.

Para realizar o exame é necessário deitar-se numa mesa com um tampo acolchoado. Ficará imóvel, em decúbito dorsal, enquanto o tubo detector faz os varrimentos sobre uma ou mais áreas a estudar (usualmente a coluna lombar e o colo do fémur).

O exame dura em média 15 a 20 minutos, dependendo do número de regiões a estudar e não necessita de contraste ou de outros procedimentos invasivos.
Um algoritmo específico determina os seus valores de densidade óssea e compara-os com os valores médios normais para a população caucasiana, em relação com a idade. Com base na determinação obtida será equacionada a necessidade de terapêutica ou toma de suplementos.

A ecografia é uma técnica simples, segura e inócua, não dolorosa, que utiliza ultrassons de alta frequência.
Permite obter imagens dos órgãos abdominais e pélvicos, das anomalias da mama, do sistema reprodutor masculino e feminino, do rim e da tiróide, etc.
Quando associada ao Eco-Doppler pulsado e colorido permite avaliar o fluxo do sangue nos vasos, artérias e veias dos órgãos e membros (Doppler Arterial e Doppler Venoso), e no coração (Ecocardiografia).

As Ecografias são efectuadas com a mais recente tecnologia, em equipamentos de Ultrassonografia Digital de Alta Resolução, incluindo a tecnologia 3D e 4D, o Eco Doppler espectral e Cor, e imagem panorâmica, assim como a Elastografia. Consolas Ultrasónicas digitais de alta resolução têm capacidade para utilização de sondas totalmente electrónicas com multifrequência.

Todos os exames são realizados por médicos radiologistas, que elaboram o respectivo relatório.
Com a sonda adequada (frequências diferentes consoante o órgão a avaliar) realizam-se os varrimentos necessários à visualização em tempo real dos órgãos que se pretendem estudar. Durante o exame o médico selecciona as imagens que devem ser gravadas e transferidas para CD ou filme.

A preparação para ecografia depende do tipo de exame que se pretende realizar. Os exames do abdómen necessitam de jejum de 4 horas e são realizados com o doente em decúbito dorsal. Os exames da região pélvica, no homem e na mulher, são sempre efectuados por via abdominal ou seja supra-púbica e também por via endocavitária. As duas abordagens são consideradas essenciais a um diagnóstico global e fidedigno.

Para efetuar estes exames é necessário ter a bexiga cheia para efectuar a observação por via supra-púbica. Habitualmente 4 horas sem urinar e a ingestão de 1 litro de água uma hora antes do exame, permitem uma boa repleção da bexiga e possibilitam um bom estudo da região. Procede-se ao exame endocavitário após o esvaziamento da bexiga.

Os outros tipos de exames, como os musculotendinosos, da tiroide, mama e rins ou Doppler dos membros, não necessitam qualquer preparação. Deve fazer-se acompanhar de todos os exams anteriores que tenham realizado, quer imagiológicos ( Rx, Eco, TAC ou RM), quer laboratoriais.

A ecografia é um exame que se realiza com o paciente deitado, em decúbito dorsal e/ou decúbito lateral. Aplica-se na pele um gel que actua como condutor. O Doppler Venoso dos Membros inferiores é efectuado com o doente em pé e em decúbito.

 

Intervenção

Biopsia da tiroide:
Biopsia Aspirativa ou PAAF (punção aspirativa por agulha fina) – utiliza uma agulha muito fina que, por aspiração, possibilita a obtenção de células ou líquido para possibilitar o Estudo Citológico.

Exames

O estudo mamário na mulher a partir dos 35/40 anos é efectuada por Mamografia e eventual Ecografia Mamária, estudos cuja apreciação se baseia sempre na história e observação clínica da paciente.

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Aspectos Técnicos

A tecnologia analógica foi substituída pela tecnologia digital- Mamógrafos digitais de campo inteiro (Full Field).
O ânodo duplo de molibdénio e rodium e o detetor digital plano de silício amorfo e iodeto de césio ( que substitui o filme radiográfico ) transformam os fotões de Rx em sinal eléctrico que é transmitido para o computador. O detector digital tem melhores resultados em relação à resolução espacial, DQE – eficiência quântica do detetor e detalhe de contraste, quando comparado com o sistema analógico tela-filme, promovendo a obtenção de imagens de mais alta qualidade.

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Mamografia com Tomossíntese

A mamografia digital (técnica que substituiu a mamografia analógica) continua a ser o 1º exame na detecção precoce do cancro da mama. É a técnica radiológica que possibilita a visualização bidimensional da mama (2 D), imagens em duas dimensões de um órgão tridimensional.

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O que preciso saber?

A Radiologia Geral, também denominada Convencional ou Clássica utiliza Radiação X.

Antigamente a imagem era obtida pela impressão de uma película fotográfica revelada por meios químicos. Hoje a Radiologia Geral é uma tecnologia Digitalizada ou Digital, consoante os Rx vão impressionar um ecrã de fósforo ou uma placa de detectores, respectivamente. Em qualquer dos casos o sinal digital obtido cria uma imagem que o computador lê e trabalha. Esta é transferida para CD ou para pelicula por impressão laser.

Os exames radiológicos mais frequentes são a Radiografia do tórax e as Radiografias dos ossos e articulações.
 Não necessitam qualquer preparação prévia, sendo de fácil execução, não dolorosos e sem necessidade de administrar contraste. Os exames são realizados pelo técnico de radiologia e o relatório elaborado pelo médico radiologista.

As mulheres em aleitamento ou grávidas devem informar desse facto o técnico de radiologia.

A Radiografia do Tórax é feita em inspiração.
Com frequência são realizadas duas incidências: frente e perfil (póstero-anterior e perfil esquerdo). 
O doente deverá estar despido da cintura para cima para que não haja artefactos provocados pela roupa ou outros.

As Radiografias dos ossos e articulações necessitam posicionamentos específicos, adequados a cada região.

Porque se trata de exames que utilizam Rx, as doses são controladas, quer por dispositivos de filtragem dos próprios aparelhos, quer pelo Controlo de Qualidade, a cargo da entidade externa “Gama X”. Esta verifica e garante o controlo da dose mínima de radiação necessária à obtenção da imagem médica.

O IRE - Centro de Senologia tem ao seu dispor os mais avançados equipamentos, diferentes exames e uma equipa de excelência para a acompanhar, num espaço agradável e de fácil acesso.

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